Megaoperação contra golpe do falso intermediário prende ao menos 23 suspeitos na região de Ribeirão Preto
22/05/2025
(Foto: Reprodução) Operação 'Broker Phantom' cumpre 78 mandados de busca, 59 de prisão temporária e 18 de prisão preventiva em quatro estados. Grupo é investigado por estelionatos e lavagem de dinheiro. Operação contra estelionatos prende suspeitos em Ribeirão Preto, SP
Polícia Civil
A megaoperação deflagrada pela Polícia Civil de Goiás na manhã desta quinta-feira (22) contra uma organização criminosa especializada no golpe do falso intermediário, estelionatos e lavagem de dinheiro prendeu ao menos 23 suspeitos na região de Ribeirão Preto (SP).
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Ao todo, a Operação Broker Phantom cumpre 78 mandados de busca e apreensão, 59 mandados de prisão temporária e 18 mandados de prisão preventiva, além do sequestro de cerca de R$ 2 milhões em bens, em cidades de Goiás, Mato Grosso, Santa Catarina e São Paulo.
Na região, as ações são cumpridas em Ribeirão, Cravinhos (SP), Serrana (SP) e Luís Antônio (SP).
Segundo o delegado Thiago César, a organização é investigada pela aplicação do golpe do intermediário e lavagem de dinheiro em todo o território nacional.
"É uma organização criminosa que atua há anos fazendo vítimas em todo o país", disse o delegado.
As operações acontecem simultaneamente em 13 cidades diferentes, tendo como polos principais Cuiabá, Várzea Grande, Ribeirão Preto e Aparecida de Goiânia.
Confira a lista completa de cidades:
Aparecida de Goiânia (GO)
Cuiabá (MT)
Várzea Grande (MT)
Rondonópolis (MT)
Primavera do Leste (MT)
Diamantino (MT)
São José do Rio Claro (MT)
Ribeirão Preto (SP)
Cravinhos (SP)
Serrana (SP)
Luís Antônio (SP)
Irapuru (SP)
Florianópolis (SC)
Como funcionava o esquema?
O delegado Gustavo Mendes, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Goiás, explicou que os golpistas criavam anúncios falsos de vendas de veículos na internet para atrair vítimas.
"Eles entravam em contato com um vendedor na plataforma de vendas. A partir daquele anúncio, eles criavam um anúncio falso, com um valor daquele veículo muito aquém do que normalmente é praticado no mercado, justamente a fim de atrair pretensos compradores. Eles faziam contatos tanto com vendedor verdadeiro quanto com compradores", diz.
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Polícia Civil
Ainda de acordo com o delegado, as vítimas, sem saber, depositavam o dinheiro da compra em contas de "laranjas" e percebiam o golpe na hora de formalizar a transferência do veículo.
A quadrilha tinha dois núcleos, sendo que os suspeitos presos em Ribeirão Preto faziam parte do núcleo financeiro.
"Durante as investigações, identificamos que esse grupo era composto por dois núcleos, sendo um deles um núcleo da engenharia social e um núcleo financeiro, que tinha ramificações aqui em Ribeirão Preto e região, bem como em Santa Catarina e Goiás."
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