Real é a 4ª moeda que mais se valorizou frente ao dólar no ano; veja ranking

  • 14/05/2025
(Foto: Reprodução)
Lista de maiores ganhos é liderada pela moeda da Rússia, seguida pela de Gana. Levantamento com 118 países foi feito pela agência classificadora de risco Austin Rating, com base em dados do BC. Notas de real e dólar Amanda Perobelli/ Reuters O real é a quarta moeda que mais se valorizou frente ao dólar neste ano. A informação consta em um ranking de 118 países elaborado pela agência classificadora de risco Austin Rating, com base em dados do Banco Central do Brasil (BC). A alta acumulada do real chegou a 10,1% nesta terça-feira (13), dia em que o dólar caiu a R$ 5,60. Conforme o levantamento, 72 países observaram suas moedas se valorizarem, ao menos um pouco, no período. O maior ganho foi observado no rublo russo, que avançou 34,2%. Em seguida (e logo à frente da moeda brasileira), estão o cedi, moeda de Gana (16,6%), e a coroa sueca, da Suécia (13,5%). Veja o ranking abaixo: Nesta terça-feira, o dólar comercial fechou a R$ 5,6086. Para a elaboração do ranking, entretanto, a Austin Rating considera as taxas de câmbio de referência Ptax, divulgadas diariamente pelo BC. Nessa modalidade, o dólar ficou cotado a R$ 5,6256. O levantamento mostra que 20 moedas estão no zero a zero com o dólar no ano. Outras 26 se desvalorizaram — entre elas, o peso argentino (-8,3%), o dinar, da Líbia (11%), e o bolívar soberano, da Venezuela, que ocupa a lanterna do ranking com uma queda de 44,2%. O que explica a queda do dólar? O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, destaca quatro principais motivos para a queda do dólar em relação ao real — especialmente nos últimos dias. Veja abaixo. 1️⃣ Percepção de queda do risco externo. O Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) decidiu, em suas três últimas reuniões, manter a taxa básica de juros do país na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano — patamar elevado para o padrão histórico do país. Nesta terça, no entanto, o índice de preços ao consumidor dos EUA (CPI, na sigla em inglês) veio abaixo do esperado pelo mercado, o que ajudou a reforçar a perspectiva de que o Fed pode reduzir juros em um horizonte não tão distante. Essa é uma percepção que beneficia o real. "Parece que o índice já começou a convergir para a meta de inflação dos EUA. Então, os investidores ficaram um pouco mais otimistas em relação a uma provável queda de juros por lá em julho", diz Agostini. 2️⃣ O acordo entre EUA e China sobre o tarifaço. Na segunda-feira (12), as duas potências concordaram em reduzir por 90 dias as chamadas "tarifas recíprocas". As tarifas dos EUA sobre as importações chinesas cairão de 145% para 30%. As taxas da China sobre os produtos americanos serão reduzidas de 125% para 10%. O movimento animou os investidores e voltou a trazer o dólar a uma tendência de queda — apesar da disparada logo após o tarifaço de Trump. "A decisão desta semana continua surtindo efeito nos mercados", diz Agostini. 3️⃣ A percepção de leve queda no risco fiscal brasileiro. Segundo Agostini, "os últimos resultados da área fiscal vieram um pouco melhores do que o esperado", elevando o ânimo dos investidores. O economista pondera, no entanto, que as contas públicas ainda são "uma pedra no sapato do governo brasileiro" na tentativa de melhorar a economia em direção a crescimento, juros menores e inflação mais baixa. "Nisso, os ativos financeiros também poderiam estar melhores, com bolsa de valores em um nível mais elevado e o real mais valorizado em relação ao dólar", acrescenta. 4️⃣ O diferencial entre as taxas básicas de juros dos EUA e do Brasil. Por fim, o economista destaca a distância entre os juros do Brasil — a 14,75% ao ano, maior nível em 20 anos — e os juros dos EUA, na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano. "Esse diferencial continua grande. Isso acaba atraindo capital para o país. É um movimento que melhora o fluxo, principalmente para países emergentes", explica Agostini. Presidente da China critica mais uma vez tarifaço de Trump em encontro com Lula em Pequim

FONTE: https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/05/14/real-e-a-4a-moeda-que-mais-se-valorizou-frente-ao-dolar-no-ano-veja-ranking.ghtml


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